Disciplina CRP5996
As Formas Comunicativas de Habitar
Área de Concentração: 27154
Criação: 30/09/2005
Ativação: 14/10/2005 Desativação:
Nr. de Créditos: 7
Carga Horária
Teórica
(por semana) Prática
(por semana) Estudos
(por semana) Duração Total
2 2 3 15 semanas 105 horas
Docente Responsável:
Massimo di Felice
Objetivos
A disciplina pretende analisar as características, comunicativa e antropológica, das novas formas do habitar nos espaços metropolitanos e os novos contextos pós-nacionais. Tradicionalmente o conceito do habitar, como aquele de espaço, de identidade ou de genro, foi definido através de representações fixas e dicotômicas. Desde a arquitetura da filosófica da polis, até a invenção da perspectiva na renascença ou do urbanístico-político da modernidade, o habitar configurava-se por suas espacialidades e suas delimitações insuperáveis. Nos novos contextos pós-urbanos ao ambiente geográfico somam-se novos espaços comunicativos e imateriais que transformam as cidades e os espaços em algo de plural, ao mesmo tempo material e imaterial, delineando um novo sentido do habitar que supera a dicotomia sedentário/nômade. Uma vez analisadas as n ovas formas do habitar e os novos tipos de meta-espaços imateriais e comunicativos, o curso passara a refletir a Relação entre as transformações comunicativas do habitar com os novos tipos de cidadanias “visuais” e “transitórias”.
Justificativa
O estudo da interação comunicativa midiática na cosntrução dos novos “meta-espaços” sociais, contribuem para as análises das novas formas agregativas “pós-identitárias” e “pós-societárias”, aportando, ao mesmo tempo, importantes elementos para o estudo das novas formas “glocais” de cidadanias. Estas últimas, surgidas da interação fértil entre indivíduos e o meios, estão exprimindo e redesenhando formas híbridas do habitar cuja análise nos levam além dos sentidos do lugar e das formas societária antropomórfica.
Conteúdo
1. A crise do método nas ciências sociais 2. Habitar e construir 3. O habitar e o capital 4. Pós-urbano: o habitar nas imagens 5. O enfraquecimento do real e a crise do “centro” 6. “U-topos” e “a-topos” 7. Habitar sem sociedade: - fluxos migratórios (cidade sem residência) – novos museus – shopping center 8. “Thingscape”: o caracter comunicativo do consumo 9. Consumo global: a crise da cidade e dos estados nacionais 10. Pós-cidadanias: publicidade como desterritorialização 11. Pós-políticas: áreas vírus, TAZ, festa RAVE 12. Cidadanias de quartzo: hakers, zapatismo e movimentos globais 13. Trânsitos e devires nem sedentários, nem nômades 14. O habitar trans-orgânico 15. A sociedade pós-antropomórfica
Forma de Avaliação
Observação
Bibliografia
APPADURAI, A. Modernity at large: cultural dimensions of globalization. Minneapolis-London : University of Minnesota Press, 1996. ARGAN, G. C. Storia dell´arte come storia della cittá. Roma : Editori Riuniti, 1969. BACHELARD, G. A poética do espaço. Rio de Janeiro : Eldorado, 1978. BENJAMIN, W. A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica. São Paulo : Abril Cultural, 1983. BOADA, Luis. O espaço recriado. São Paulo : Studio Nobel, 1991. CALDAS, W. Luz a néon. São Paulo : Studio Nobel, 1995. CANEVACCI, M. Antropologia da comunicação visual. Rio de Janeiro : DP&A, 2001. _______ . A cidade polifônica. São Paulo : Studio Nobel, 1993. CANCLINI, N. A globalização imaginada. Ciudad de México : Paidos 2000. CASTELLS, M. A sociedade em rede. Vol. 1. São Paulo : Paz e Terra, 2000. CLIFFORD, J. Strade. Torino : Bollati Boringhieri. 1999. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platos. Rio de Janeiro : Editora 34, 1997. DEBRAY, R. Vida e morte da imagem. Rio de Janeiro : Vozes, 1994. DERIU, M. (org.). Gregory Bateson. Milano : Modadori, 2000. FEATHERSTONE, M. O desmanche da cultura. São Paulo : Studio Nobel, 1997. FOUCAULT, M. A microfísica do poder. Rio de Janeiro : Graal, 1995. HAKIN, Bey. Taz. São Paulo : Conrad, 2002. HEIDEGGER, M. Abitare, construire, pensare. Milano : Muersia, 1976. ________. L´arte e lo spazio. Genova : Il Melangolo, 1979. ________. La cosa, em Saggi e Discorsi. Milano : Mursia, 1976. HUYSSEN, A. Memórias do modernismo. Rio de Janeiro : UFRJ, 1997. LE COUBISIER. A carta de Atenas. São Paulo : Hucitec; Edusp, 1993. LEVY, P. O que é o virtual. Rio de Janeiro : Editora 34, 1996. ________. Cibercultura. Ri ode Janeiro : Editora 34, 2000. LIPIETZ, A. O capital e seu espaço. São Paulo : Studio Nobel, 1988. MAFFESOLI, M. Sobre o nomadismo. São Paulo : Record, 2001. ________. A contemplação do mundo. Porto Alegre : Artes & Ofícios, 1995. McLUHAN. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo : Cultrix, 1979. MEYROWITZ, J. No sense of place. New York : Oxford University Press, 1985. PERNIOLA, M. Pensando o ritual. São Paulo ; Studio Nobel, 2000. ________. Transiti. Roma : Capelli, 1992. SANTOS, Milton. Metamorfose do espaço habitado. São P aulo : Hucitec, 1997. VATTIMO, G. O fim da modernidade. Lisboa : Presença, 1997. ________. A sociedade transparente. Rio de Janeiro : Edições 70, 1999.
As Formas Comunicativas de Habitar
Área de Concentração: 27154
Criação: 30/09/2005
Ativação: 14/10/2005 Desativação:
Nr. de Créditos: 7
Carga Horária
Teórica
(por semana) Prática
(por semana) Estudos
(por semana) Duração Total
2 2 3 15 semanas 105 horas
Docente Responsável:
Massimo di Felice
Objetivos
A disciplina pretende analisar as características, comunicativa e antropológica, das novas formas do habitar nos espaços metropolitanos e os novos contextos pós-nacionais. Tradicionalmente o conceito do habitar, como aquele de espaço, de identidade ou de genro, foi definido através de representações fixas e dicotômicas. Desde a arquitetura da filosófica da polis, até a invenção da perspectiva na renascença ou do urbanístico-político da modernidade, o habitar configurava-se por suas espacialidades e suas delimitações insuperáveis. Nos novos contextos pós-urbanos ao ambiente geográfico somam-se novos espaços comunicativos e imateriais que transformam as cidades e os espaços em algo de plural, ao mesmo tempo material e imaterial, delineando um novo sentido do habitar que supera a dicotomia sedentário/nômade. Uma vez analisadas as n ovas formas do habitar e os novos tipos de meta-espaços imateriais e comunicativos, o curso passara a refletir a Relação entre as transformações comunicativas do habitar com os novos tipos de cidadanias “visuais” e “transitórias”.
Justificativa
O estudo da interação comunicativa midiática na cosntrução dos novos “meta-espaços” sociais, contribuem para as análises das novas formas agregativas “pós-identitárias” e “pós-societárias”, aportando, ao mesmo tempo, importantes elementos para o estudo das novas formas “glocais” de cidadanias. Estas últimas, surgidas da interação fértil entre indivíduos e o meios, estão exprimindo e redesenhando formas híbridas do habitar cuja análise nos levam além dos sentidos do lugar e das formas societária antropomórfica.
Conteúdo
1. A crise do método nas ciências sociais 2. Habitar e construir 3. O habitar e o capital 4. Pós-urbano: o habitar nas imagens 5. O enfraquecimento do real e a crise do “centro” 6. “U-topos” e “a-topos” 7. Habitar sem sociedade: - fluxos migratórios (cidade sem residência) – novos museus – shopping center 8. “Thingscape”: o caracter comunicativo do consumo 9. Consumo global: a crise da cidade e dos estados nacionais 10. Pós-cidadanias: publicidade como desterritorialização 11. Pós-políticas: áreas vírus, TAZ, festa RAVE 12. Cidadanias de quartzo: hakers, zapatismo e movimentos globais 13. Trânsitos e devires nem sedentários, nem nômades 14. O habitar trans-orgânico 15. A sociedade pós-antropomórfica
Forma de Avaliação
Observação
Bibliografia
APPADURAI, A. Modernity at large: cultural dimensions of globalization. Minneapolis-London : University of Minnesota Press, 1996. ARGAN, G. C. Storia dell´arte come storia della cittá. Roma : Editori Riuniti, 1969. BACHELARD, G. A poética do espaço. Rio de Janeiro : Eldorado, 1978. BENJAMIN, W. A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica. São Paulo : Abril Cultural, 1983. BOADA, Luis. O espaço recriado. São Paulo : Studio Nobel, 1991. CALDAS, W. Luz a néon. São Paulo : Studio Nobel, 1995. CANEVACCI, M. Antropologia da comunicação visual. Rio de Janeiro : DP&A, 2001. _______ . A cidade polifônica. São Paulo : Studio Nobel, 1993. CANCLINI, N. A globalização imaginada. Ciudad de México : Paidos 2000. CASTELLS, M. A sociedade em rede. Vol. 1. São Paulo : Paz e Terra, 2000. CLIFFORD, J. Strade. Torino : Bollati Boringhieri. 1999. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platos. Rio de Janeiro : Editora 34, 1997. DEBRAY, R. Vida e morte da imagem. Rio de Janeiro : Vozes, 1994. DERIU, M. (org.). Gregory Bateson. Milano : Modadori, 2000. FEATHERSTONE, M. O desmanche da cultura. São Paulo : Studio Nobel, 1997. FOUCAULT, M. A microfísica do poder. Rio de Janeiro : Graal, 1995. HAKIN, Bey. Taz. São Paulo : Conrad, 2002. HEIDEGGER, M. Abitare, construire, pensare. Milano : Muersia, 1976. ________. L´arte e lo spazio. Genova : Il Melangolo, 1979. ________. La cosa, em Saggi e Discorsi. Milano : Mursia, 1976. HUYSSEN, A. Memórias do modernismo. Rio de Janeiro : UFRJ, 1997. LE COUBISIER. A carta de Atenas. São Paulo : Hucitec; Edusp, 1993. LEVY, P. O que é o virtual. Rio de Janeiro : Editora 34, 1996. ________. Cibercultura. Ri ode Janeiro : Editora 34, 2000. LIPIETZ, A. O capital e seu espaço. São Paulo : Studio Nobel, 1988. MAFFESOLI, M. Sobre o nomadismo. São Paulo : Record, 2001. ________. A contemplação do mundo. Porto Alegre : Artes & Ofícios, 1995. McLUHAN. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo : Cultrix, 1979. MEYROWITZ, J. No sense of place. New York : Oxford University Press, 1985. PERNIOLA, M. Pensando o ritual. São Paulo ; Studio Nobel, 2000. ________. Transiti. Roma : Capelli, 1992. SANTOS, Milton. Metamorfose do espaço habitado. São P aulo : Hucitec, 1997. VATTIMO, G. O fim da modernidade. Lisboa : Presença, 1997. ________. A sociedade transparente. Rio de Janeiro : Edições 70, 1999.
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