terça-feira, 17 de novembro de 2009

"Mindwalk" (O ponto de mutação)

Um político estadunidense (Jack Edwards, interpretado por Sam Waterston) vai à França visitar um velho amigo poeta (Thomas Harriman, interpretado por John Heard). Lá, conhecem uma cientista (Sonia Hoffman, interpretada por Liv Ullman) e, juntos, tecem uma profunda discussão sobre questões existenciais. Filme baseado na obra "The Turning Point" (O ponto de Mutação), de Fritjof Capra.

asssita online pelo link: http://video.google.com/videoplay?docid=854094769667634943#



[ponto+de+mutação.jpg]

sábado, 7 de novembro de 2009

Michel Maffesoli esteve nesta quarta no Sesc para mais uma edição do Ciclo Era Digital


Acima o renomado sociologo da Sorbonne faz a sua palestra e, abaixo o publico do evento, destacando, ao fundo, os convidados para a mesa-redonda que debateu a passagem do verticalismo para o horizontalismo e a nova ordem comunicativa das redes digitais, com a participaçao de Maffesoli. (ATOPOS)


Ciclo era Digital - Entrevista - Lucia Santaella

Entrevista posterior à palestra no Ciclo EraDigital.




quarta-feira, 28 de outubro de 2009

World Builder

O que vocês acham?

Mobilefest



O IV Mobilefest – Festival Internacional de Criatividade Móvel apresenta as atrações que irão compor o evento que acontecerá em São Paulo (Museu da Imagem e do Som) e no Rio de Janeiro entre os dias 09 e 15 de novembro de 2009.

Em suas três edições (2006, 2007 e 2008) o ineditismo do Festival Internacional Mobilefest atraiu a atenção da mídia nacional e internacional. Estiveram presentes importantes representantes de vários países, empresas e instituições, além de estudantes, empresários, artistas e pensadores de todo o Brasil e mundo. Foram realizadas videoconferências com os principais centros de pesquisa de novas mídias nos EUA, Inglaterra e Holanda, além da vinda de pesquisadores canadenses que compartilharam seus estudos desde a primeira edição.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ciclo Era Digital - Lúcia Santaella




Lúcia Santaella - Professora titular da PUCSP e do programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUCSP, com doutoramento em Teoria Literária na PUCSP e Livre-Docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP.

23/10 (Sexta-feira), das 14h às 18h
Conferência:
Mídia Mente: O futuro tecnológico da inteligência e o caráter não instrumental
Palestrante: Lúcia Santaella - das 14h às 15h30
Mesa-redonda:
Auto-produções midiáticas e jornalismo colaborativo
das 16h às 18h
Lúcia Santaella

Luiz Duva* - Video artista e curador da 1a mostra de cinema ao vivo do Brasil

Sérgio Amadeu - Casper Líbero

Mc Catra* - Principal MC do Funk Carioca

Mediação: Paulo Raniere - ATOPOS/ECA-USP


Lúcia Santaella - Artes Plásticas e Comunicação na Contemporaneidade

Seminário: Artes Plásticas e Comunicação na Contemporaneidade. Convidada: Lúcia Santaella. Tema: Circuitos artísticos na era da mobilidade. 20/11/2008. Casa Fiat de Cultura. Belo Horizonte/MG. Projeto Sempre Um Papo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ciclo Era Digital com Massimo Di Felice - ABERJE

O Ciclo Era Digital ocorrido dia 30 de setembro de 2009, contou com a participação do palestrante Massimo Di Felice que abordou sobre o tema "Paisagens Pós-urbanas, o fim dos pontos de vista centrais, a construção tecnológica e colaborativa das visões de mundo."

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mil Platos

Clicar para download dos 5 volumes.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

MARIO PERNIOLA - MILAGRES E TRAUMAS DA COMUNICAÇÃO


MARIO PERNIOLA

MILAGRES E TRAUMAS DA COMUNICAÇÃO

INTRODUÇÃO

Impossível, porém real!

Tradução da página 3 a 10



Raramente e só em tempos recentes, a humanidade se pergunta sobre o significado do que eles viviam, individualmente e coletivamente: a maioria dos seres humanos, num passado, foi absorvida pela preocupação de sobreviver e, possivelmente, a viver com menos esforço e mais bens disponíveis. O significado da vida individual e coletiva não constituía um problema, porque a resposta já era fornecida à condição social nos quais se nascia proferida pelo saber e pelos rituais.

No entanto, desde os tempos modernos, e especialmente no século XIX e na primeira metade do século XX, desenvolveu-se no ocidente, sobretudo nas classes que tinham conseguido riqueza através do exercício de funções administrativas, comerciais e industriais, a tendência para olhar para si mesmo no decorrer da vida individual e social, a existência de princípios racionais, e não mais, semelhante ao que aconteceu nas ciências, teria permitido não só para entender o que aconteceu, mas mesmo para prever o que aconteceria sem recorrer à adivinhação e artes mágicas. O grande florescimento da literatura narrativa e da historiografia no século XIX e no século XX responderam a pretensão de atribuir um significado novo e original a vida dos indivíduos e do coletivo, de modo a inserir um plano de desenvolvimento que poderia individualizar com relativa confiabilidade os significados de um progresso ou de um regresso no desenvolver-se das vidas pessoais, familiares, institucionais, econômicas, políticas, sociais, culturais e permitindo assim, a possibilidade de uma ação capaz de intervir de modo eficaz sobre o desenrolar dos acontecimentos.

Todo este imenso trabalho de racionalização da vida privada e coletiva sobre os quais é fundada a vida ocidental e que lhe garantiu a conquista do mundo, funcionou muito bem até o fim da segunda guerra mundial, encontrando em seu cumprimento a vitória sobre o nazifacismo e na escravização de uma grande cultura que foi capaz de resistir à colonização euro-americana, a japonesa. Apesar dos infinitos horrores, estragos, abates, genocídios e várias catástrofes, os quais se constatam nesse período histórico, existem várias explicações para tais eventos, diversas e também opostas entre elas, que fornecem chaves para leituras bastante plausíveis.

As gerações que cresceram depois do fim da segunda guerra mundial não tinham herdado esta concepção de mundo baseado na importância decisiva das ações individuais e coletivas e sobre o caráter racional e progressivo da história: tal concepção torna-se para eles um tanto estranha tão quanto a data do nascimento deles se aproximava do fim da segunda guerra mundial. Esses foram testemunhas de eventos de tudo imprevisíveis, os quais o significado permanece opaco e indecifrável que recorrem aos conceitos e as noções que dominavam o século XIX, encontram-se assim hoje nas condições de não ter ainda compreendido nada dos eventos por eles vistos e nem eles têm, por vezes, ao menos pensado em desempenhar o papel de protagonistas.

Desde o final da Segunda Guerra Mundial, o que aconteceu no Ocidente são quatro fatos imprevisíveis que têm surpreendido até mesmo o público mais informado: o maio francês de 1968, a revolução iraquiana de fevereiro 1979, a queda do muro de Berlin em novembro de 1989 e o atentado as Torres Gêmeas de Nova Iorque em setembro de 2001. No confronto desses fatos a maioria das pessoas elas próprias fizeram uma frase do escritor francês Georges Bataille, impossible et pourtant là (impossível, e ainda aqui!). De fato, muitos previam que uma revolta dos estudantes franceses teria dado lugar à maior greve selvagem da história? Que monarquia sustentada pelo forte apoio americano e por um sistema repressivo impiedosamente seria derrotada em poucos meses por uma revolta popular direta do clero? Que regime construído sobre uma densa rede de informantes e espiões da polícia iria dissolver-se rapidamente? Que, enfim, dezenove kamikazes seriam capazes de concluir com êxito um atentado devastador em solo americano?

É notório que os contemporâneos não são os melhores conhecedores de seu presente: a maioria das pessoas não vivem na atualidade, e ainda os mais informados se enganam. Parafraseando, toma-se como exemplo de Lenin que poucas semanas antes da eclosão da revolução russa, dizia aos operários suíços que esses seriam mortos antes que estes tivessem lugar. Em princípio, uma noção do que tem sido experimentado individualmente e coletivamente, nós descobrimos apenas no final.

Sempre foi difícil prever o futuro: entretanto os eventos sucessivos nos anos sessenta do século XX apresentam aspectos mais refratários às interpretações que recorrentes às categorias históricas e ideológicas modernas.

Esses eventos apóiam-se mais como milagres do que como cumprimentos de processos de que se conhecem para a condução ou realizações de utopias; mais como traumas que como tragédias ou catástrofes dos quais se é possível elaborar o luto. É certo que no momento pelo qual a sociedade humana aparece tornar-se mais racional graças às extraordinárias invenções da tecnociência, rompendo com as experiências individuais e com fatos históricos os quais aparentam caracterizar uma irracionalidade, que partem de um horizonte artístico e religioso mais do que aquele científico e filosófico, mais síndromes psicóticas que explosões de contradições ou crises que se possam ser superadas.

Se ver a verdade real da coisa, os quatros fatos dos quais se fala são menos importantes do quanto aparentam a primeira vista. Em 1968, depois da selvagem greve, todos retornam ao trabalho. A revolução iraniana não é propagada a todo o Islã e fica confinada somente a um país. A condição econômica dos alemães do leste é ainda muito inferior a respeito ao dos alemães do oeste. Os canos causados ao ataque das Torres Gêmeas foram do ponto de vista militar, insignificante. Estes fatos ligados a si próprios e isolados de suas conseqüências tem algo de irônico. Do maio francês um filósofo dizia: Le Sang n´a pás coulé, donc rien s´est passe ( o sangue não é derramado, então nada aconteceu). No caso iraniano de sangue ao invés nem é derramado muito, mas a revolução não encontrou os objetivos aos quais se propusera. Quanto a condução do muro de Berlin, vale um célebre aforismo de Stanislaw Lec – Um amanhã melhor não dá a mínima certeza de um depois de amanhã ainda melhor. A respeito das Torres Gêmeas, ainda é Lec a vir com uma ajuda: Quem sabe, talvez os muros de Jericó ruíram totalmente pelas fortes trombetas? Se tenta compartilhar a atitude irônica que o histórico alemão Jakob Burckhardt nutria nos confrontos dos processos históricos.

Ainda que se pudesse negar o impacto imaginativo e afetivo o que estes quatro eventos tinham separados?

Precisa-se aprofundar nas noções de milagres e de traumas para compreender quanto estes foram de longe da sensibilidade e das categorias filosóficas, políticas e sociais no século XIX e meados do século XX.

Para Bataille o milagre define-se a experiência da soberania que si manifesta quando nós escapamos do mundo das utilidades e de acesso a uma experiência plena do presente. Isto é, segundo Bataille, em uma série de eventos que compreendem a arte e o sacro, o riso e o choro, a sensualidade e a morte. O encontro com estes acontecimentos geram uma espécie de intoxicação, uma sensação milagrosa, a entrada em um estado extraordinário que se emancipa da produção ao cotidiano. Assim, o termo não deve ser intenso, com referência exclusiva a uma transcendência. Para Bataille, as palavras miracle e miraculeaux são entendidas em sentido literal: do latim mirus que significa maravilha, maravilhoso, surpreendente. O contexto que leva o milagre por Bartaille é ligado à etimologia de mirus que tem uma afinidade com o radical indu-europeu do qual provem do grego µƐɩᵹɩάɯ que significa sorrir, e do inglês smile. Do demais, só o ser humano sorri. Se em outros livros, Bataille é tido como o fundador de uma antropologia erótica, que viu apenas no erotismo o caráter distintivo do ser humano, aqui o sentido parece andar no sentido a uma antropologia sorridente. De fato o milagroso instante é aquele que se espera resolver em nada. Bartaille parece repetir a famosa definição de Kant, segundo o qual o riso é uma afeição que deriva de uma expectativa tensa, que de repente desaparece no nada.

Na expressão francesa: impossible et pourtant là tem uma particularidade lingüística da língua francesa muito significativa. Afeta principalmente o fato de que o là francês corresponde ao aqui português. Por exemplo, as expressões Que fais-tu là? Se traduz: Que faz aqui? Les faits sont là se traduz: Estes são os fatos. Impossible et pourtant là. Esta expressão francesa resulta intraduzível em outras línguas, mas exprime muito bem a estranheza dos quatro acontecimentos. Essa implica um certo casamento, um décalage, um shift respeito a verdade real da coisa. Porque em francês se esforça là ao invés de ici? O Advérbio francês là é ambivalente; ele implica ao mesmo tempo perto e longe.

Se trada de uma idéia importante. Na verdade, ela se refere um outro que não é limitado pelo fato em si, mas envolve uma pluralidade muito maior de memórias e expectativas, ilusões e interesses. Assim, não é errado atribuir a estes fatos um significado paradigmático que os transformam uma divisão de quatro épocas distintas: a idade da comunicação, da desregulamentação, da provocação e enfim da avaliação.

Como se nota para Bartaille, os momentos soberanos por excelência nos quais se manifesta qualquer coisa de improvável, inesperado, até então considerado impossível, são aqueles os quais a morte e a sexualidade se aproximam até a confundir-se entre ambos. Aqui estamos ligando com fatos relativos não só as experiências pessoais, mas também aquelas coletivas, vale dizer a história. Certamente também para Bataille a história tem sido objeto de uma reflexão constante e tenaz. Entretanto eles pensaram na soberania quase sempre com referimento a época remota no espaço e no tempo. A antropologia e a antiguidade fornecem as referências e os exemplos da soberania pública, não o mundo de sua contemporaneidade: o potlatch, as pirâmides, os sacrifícios, as grandes artes do passado. Capitalismo e comunismo, os dois modelos de sociedade que se opõe ao seu tempo, restando para ele prejuízo tanto ao trabalho submisso servil e utilidade e, portanto, inacessível para as incursões do impossible et pourtant là.

Bataille morreu em 1962; poucos meses depois, a ordem mundial das potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial parece dar alguns sinais de enfraquecimento. A causa de instalações de base de mísseis em Cuba, onde Castro instaurou um regime comunista, em relação aos EUA e União Soviética paira sobre um ponto de ruptura irreparável. A terceira guerra mundial parece iminente, mas esta não virá. Entretanto pela lógica da análise e do trabalho, que foi objeto da crítica de Bataille, compara ao linha da estética do consumo e do espetáculo. O homo Ludens, que era colocado na posição de homo laborans do racionalismo do século XIX, faz seu grande retorno e atende ao seu bem-estar com deusa da fortuna: o milagre toma o lugar do plano programático, o inesperado da espera, o maravilhoso do interessante. O surrealismo não tem mais razão de existir, porque é realizado: o maravilhoso é colocado ao alcance de todos.

Lentamente a sociedade ocidental começa a ser permeada de uma mentalidade milagrosa, que espalhou uma determinante contribuição dado ao desenvolvimento de uma tecnociência vista como fantaciência a respeito de realizar-se, significativamente acompanhada do declínio da maioria da população de consciência tecno-científica elementar. A contribuição ainda mais importante é a criação da mentalidade milagrosa é levada aos meios de comunicação de massa que eles próprios a partir dos anos 70 desempenham um papel muito importante que no passado, para a difusão da televisão e do efetivo feedback exercido sobre alguns agentes: a dizer impossibile et pourtant là não são sós aos espectadores, mas também aos atores dos eventos, os quais são os primeiros a melhorarem-se a ênfase dada pelos meios de comunicação para o seu desempenho e interesse com os quais seguem seus desenvolvimentos.


domingo, 13 de setembro de 2009

Debate Arte e Tecnologia Digital no Mackenzie dia 23/09

Debate sobre Arte e Tecnologia Digital em São Paulo

publicado por CICERO INACIO DA SILVA

A curadoria de Arte e Tecnologia Digital do Fórum da Cultura Digital Brasileira convida para o debate sobre o panorama da produção, disseminação, difusão e inserção da arte digital na cultura brasileira. De que forma o campo da arte dialoga com essas novas representações advindas do uso do computador? Como vem sendo pensada a área junto às representações oficiais em âmbito de produção e apoio (fomento)? Essas e outras questões serão debatidas por profissionais e artistas especializados na análise da arte e tecnologia no país. O evento é aberto ao público interessado e gratuito.

O debate tem como objetivo central tratar de três problemas e tentar pensar como resolvê-los de forma participativa e colaborativa.

As questões a serem debatidas no seminário são:

- delimitação do campo: o que é arte e tecnologia digital?
- diagnósticos: quais são os problemas? quais as perguntas que precisamos fazer?
- formulações e propostas: quais políticas públicas devem existir? que ações este grupo deveria tomar? quais pressões deveríamos fazer?

A intenção final desse encontro e do Fórum como um todo é formular um documento listando e propondo ao MinC uma política cultural para a área de Arte e Tecnologia Digital.

PROGRAMA

9h Abertura com José Murilo Jr. (Gerente de Cultura Digital do Ministério da Cultura)

9h30 Mesa-redonda sobre Arte & Tecnologia Digital no Fórum da Cultura Digital Brasileira, com Alvaro Malaguti (Gerente de Projetos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), Cicero Inacio da Silva (Curador de Arte e Tecnologia Digital do Fórum), Daniel Hora (Consultor do Ministério da Cultura), Giselle Beiguelman (Diretora Artística do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia), Jane de Almeida (Coordenadora do PPGEAHC/Mackenzie), Patrícia Canetti (Conselheira titular de Arte Digital no CNPC/MinC), Paula Perissinotto (Coordenadora geral do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica), Renata Motta (Coordenadora geral do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia), Rodrigo Savazoni (Coordenação Executiva do Fórum da Cultura Digital Brasileira), Tânia Fraga (UNB e artista).

13h Debate sobre o livro Culturadigital.BR, com organização de Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn (Azougue, 2009).

DATA: 23/09/2009
LOCAL: Centro Histórico do Mackenzie. Rua Itambé, 45 (Higienópolis), São Paulo
HORÁRIO: 9.00 às 13 horas

O evento será transmitido em tempo real através do site http://culturadigital.br/aovivo


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

3o. Contato

Pessoal, vai ter um evento em São Carlos que abrigará o Fórum de Paulista de Cultura Digital.
Quem tiver oportunidade, é um evento muito bom, sobre conexões e convergências de mídias, com shows, debates e oficinas.


Segue informações sobre o Fórum:


3º CONTATO recebe em São Carlos o Fórum Paulista de Cultura Digital. O Fórum Paulista de Cultura Digital acontece, em parceria com o 3º CONTATO, entre os dias 9 e 11 de outubro. O evento faz parte dos encontros preparatórios do Fórum da Cultura Digital Brasileira, ação do Ministério da Cultura (MinC) que pretende elaborar diretrizes e resoluções para a construção de uma política pública de cultura digital para o Brasil. Assim, o Fórum Paulista pretende discutir diversas propostas e avaliar a realidade dos projetos voltados para cultura digital no Estado de São Paulo, buscando levantar dados para o Fórum da Cultura Digital Brasileira, que realizará um encontro nacional em novembro. Todas as atividades do Fórum Paulista de Cultura Digital contarão com uma intensa participação de dirigentes do MinC e representantes de diversas ações da sociedade civil que conduzem este debate intensamente com o poder público. No evento estarão representados mais de 50 Pontos de Cultura, que estimulam grupos culturais populares a produzir para o mundo digital, Casas Brasil e movimentos importantes como o Música Para Baixar (MPB).
Mais informações podem ser obtidas no site www.contato.ufscar.br, onde também está a programação do Fórum.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Livro - O Sex appeal do inorgânico - Mario Perniola

Caros amigos,
Navegando pela Web encontei pelo google books o livro O Sex appeal do inorgânico de Mario Perniola.
Boa leitura a todos!

The Sex Appeal of the Inorganic: A Conversation Sergio Contardi and Mario Perniola

Sergio Contardi: As a psychoanalyst, I found interesting your latest book, Il Sex appeal dell'inorganico (2) (The Sex Appeal of the Inorganic). And I wish to question you about the central point of your theoretical approach, which states that a great part of current culture and art (rock music, deconstructive architecture, virtual reality, metaliterature, etc.) is founded on the experience of the human being as a "feeling thing" [cosa che sente]. What does this concept mean?

Mario Perniola: The notion of "feeling thing" derives from an encounter between two different traditions of thought: that which meditated around the thing [das Ding] and that which meditated around feeling [das Fühlen]. The first goes back to Kant (the thing-in-itself), Heidegger (the question of the thing), and Lacan (the Freudian thing); the second also goes back to Kant (sentiment), to Hegel (pathos) and the aesthetics of empathy. I took away the dimension of feeling that this second tradition attributes to the subjective feature. I replace "I feel" [io sento] with an anonymous and impersonal "it is felt" [si sente], something which I had laid out in my previous book, Del sentire ("About feeling").(3) In The Sex Appeal of the Inorganic, the "it is felt" assumes a more specific sexual connotation. The "Sex Appeal of the Inorganic" (SAI) refers to a neutral sexuality, suspended in an abstract and endless excitation, always accessible and with no concern for beauty, age, and in general, form. It is perverse not so much because it resembles a specific perversion (sadism, masochism or fetishism), but because it is excited by altogether inadequate stimuli. My book has raised interest especially among non-philosophers because it shows how "popular" SAI is in today's customs and art.

Contardi: Psychoanalysis can be defined as a practice of listening. Freud himself defined this listening as floating or "evenly suspended," that is, a listening aimed not at unveiling the hidden meaning of what the patient says, but rather at grasping and freeing a new signification. What difference do you see between what Freud calls "listening" and what you define as "feeling"?

Perniola: There is a philosophical trend which, starting from Heidegger, emphasizes the dimension of listening [das Hören], as opposed to the dimension of seeing typical of Greek metaphysics. However, I don't agree with this trend: for the ancient Greeks, sight and hearing were noble senses, clearly distinct from the other three which implied a more total involvement. Still, my notion of feeling is more general and abstract: it might be considered a "sixth sense" which includes the five senses. This poses some problems to psychoanalytic practice. I was struck by the videos of the Zurich psychoanalyst Hans Peter Ammann, which challenged the asexual character of analytic listening.

Contardi: Even the concept of "thing" is not foreign to analytic theory. Freud differentiates substantially between "das Ding," the Thing, and the object, stating that the Thing is the necessarily and fundamentally lost object. As Lacan stated, the true core of unconscious desire consists of an unfillable void, a forbidden jouissance. Thus, every other object is but a derivative, a surrogate, of das Ding, more a "cause" than an "object" of desire. According to Freud, the drive, by its very nature, is destined to remain aim-inhibited. Your concept of Thing comes from modern philosophy, from Descartes and Kant up to Wittgenstein and, in particular, from Heidegger. And even though you maintain a distinction between Thing and object, your concept of the Thing seems far from that of psychoanalytic theory. You retain that the Thing is practicable for the human being insofar as you, unlike psychoanalysis, make it derive from the object and not vice versa. Am I correct?

Perniola: No, my concept is not so far from that of psychoanalysis, because both are part of the same tradition of thought. The Thing, of which Lacan speaks in his 7th Seminar, is the same Thing of which I speak in my book. The fundamental problem faced by Lacan in this very important Seminar is analogous to that which I deal with: the "beyond the pleasure principle." This "beyond," which is usually attributed to the last phase of Freud's work, was instead already present in one of his earliest works, Entwurf einer Psychologie (1895), which was a starting point for Lacan's approach. Unlike Fechner, for whom psychic life was ruled by a universal tendency towards stability (identified with the pleasure principle), Freud goes in an opposite direction. I identify especially with Lacan's polemic (in his 7th Seminar) against "the man of pleasure," and against that domesticated psychoanalysis that seems to have no other task than to quiet the sense of guilt, insufficiency and inadequateness. In reading Lacan, I would not put emphasis on the identification Thing = Mother: the notion of "mother" first appears with Kleinian psychoanalysis, one of the most diffused analytic trends at the time of this Seminar (1959-60). In the same way, the terms "subject" and "object" are complementary, they rise and fall together.
Your question reveals your wish to separate Lacan from philosophy in general, and from Heidegger in particular. But in fact, Lacan and Heidegger (as Lacan says on p. 153 of his Seminar) are talking about the same Thing. And even Lacan's entire discourse on the void and lack, which are both essential to the Thing, comes from Heidegger. But, whereas for Heidegger and Lacan the void is essential to the Thing, I shift the experience of the Thing towards fullness, permanent accessibility, the whole, in short, towards amor fati (love of fate). This was the cynics' and stoics' teaching: in every moment of our life we have everything we need, the future cannot give us anything better than what the past was able to give. Thus, the thread of Heideggerian-Lacanian thought finds its own point of reference in Luther, while I find it in Ignacio de Loyola. More generally, philosophies of negativeness and nothingness have already played out their historical parabola, while our epoch requires a philosophy of the whole which, while having no illusions on reality, declares itself unreservedly in favor of this whole. Many points in Lacan go in this direction; one characteristic of great thinkers is their richness and complexity. I stress the philo-baroque, rather than the philo-Lutheran, Lacan.

Contardi: The difference, which you yourself stress, between "the Thing" understood as originary and lack, and the Thing, understood as fullness and as a whole, marks a boundary between an analytic and a philosophical reading of the Lacanian text. There are not only similitudes, but also deep differences, between Lacan and Heidegger.
When you link neutral sexuality to a new way of understanding and practicing philosophy, do you share the concept of sublimation? In psychoanalytic theory, sublimation is founded on the discovery that all human sexuality is inevitably intellectual, as Freud seems to state in the Three Essays on Sexuality. Is this Freudian concept in contrast with your ideas?

Perniola: I never liked the notion of "sublimation": it is connected to negative thought, lack, Catharism, and to the world seen as Evil. If, when you talk about the intellectual character of sexuality, you mean its "spiritual" character, I do not agree with you at all. Organic sexuality has always been marked by the Spirit or by Life: does sublimation show this movement between Life and Spirit?

Contardi: By "intellectual" of course I do not mean "spiritual." One of the most important psychoanalytic teachings consists precisely in reminding us that the sexuality of the human being - in the speaking being, in the parlêtre, to use a Lacanian neologism - inevitably passes through the labyrinth of speech. In this sense, sexual is intellectual. And it is also for this that Lacan talks about the subject of desire as "an effect of the signifier." Thus, the psychoanalytic sublimation does not at all aim towards any idealism, any Supreme Good. An example of sublimation is rather the "sexual theories of children" described by Freud. Psychoanalysis reintroduces into the scientific discourse precisely the ethical dimension of the subject. In fact, the major aim of an analysis, the "royal way" towards a cure, is to lead the individual to a recognition of, and confrontation with, his/her own unconscious desire. How, instead, to define the ethical assumption of your theory which implies the disappearance of the subject? Or rather, which annihilates the subject itself into the "feeling thing"?

Perniola: The title of Lacan's 7th seminar is "The Ethics of Psychoanalysis." "Ethics" not "moral"; in German, Sittlichkeit, not Moralität. In this seminar Lacan sides with Hegel, with the reality principle, and not with Kant and his must-be-that-is-not. This choice is important and moves towards my direction, against idealistic moralism. Good and Evil lie in the order of representation, in moralism, and not in the order of the Thing, of ethics. Idealistic moralism is connected with negation: yet negation does not exist in the unconscious. In short, the unconscious has nothing to do with "values" which by definition are purely ideal, not real. Lacan, with great theoretical refinement, draws Kant into his discourse, highlighting the "noumenic" character of the categorical imperative which, thus, sides not with the subject but with the "thing-in-itself" [Ding an sich]. Lacan's ethics has nothing to do with the subject, but consists in passing from the subject to the Thing! Let me quote from p. 105: "Now I was once alive, without rules. But when the commandment came, the Thing lit up, came to life, while I, I found death." On this point I am in perfect agreement with Lacan.

Contardi: Certainly, but we have to distinguish, in Lacanian theory, the concept of the symbolic subject - the subject of the unconscious - from the Ego, a purely imaginary function resulting from the sedimentation of identifications that analysis must undo. It is because of this that Lacan speaks of an ethics of desire. Founding an ethics solely on the relation, or fusion, between subject and object risks crystallizing an ethics of fantasy, of jouissance. And, at this point, it matters little whether this ethics is Sadian or Kantian, as Lacan showed in Kant with Sade.

On a slightly different note, what do you think of Baudrillard's essay, "The disappearance of art," wherein he basically writes that contemporary art tends towards disappearance, insofar as seduction no longer exists and simulation is generalized. According to him, we are heading towards a "Xerox degree of culture," a proliferation of images in which there is nothing more to see. He thinks that, in our epoch, art, overwhelmed by "decorative fetishism" and by the "idea," is no longer autonomous, and is destined to disappear as a specific activity. Do you agree with this extreme prognosis?

Perniola: Absolutely not. Baudrillard's point of view is spoiled by his negativism, by his nostalgia over what was and is no more. Perhaps he is right, but there is no more, because now there is something better. I say "better," not "best." For me, the important thing is to be attuned with the experience. He was very much in tune with the 1970's way of feeling, but he is not in touch with today's art. Today, the total work of art asserts itself through a freedom which has not been seen for a long time in culture. The walls separating one art from another have fallen.



Translated from the Italian by Claudia Vaughn


NOTES:

< (1) Conversation published in Italian in Risk. Arte oggi, 21, December 1995-January 1996.
(2) Turin: Einaudi, 1994.
(3) Turin: Einaudi, 1991.

Mario Perniola

Fonte: Wikipedia

Biografia

Mario Perniola (Asti, 1941) é um filósofo italiano contemporâneo. Atua nas áreas de Estética, teoria da arte, arte contemporânea e seu trabalho está ligado a Vanguarda, Situacionismo, Pós-modernismo, Teoria Crítica e Pós-humanismo.

Perniola recebeu sua formação filosófica sob a orientação de Luigi Pareyson na Universidade de Turim, onde se formaram também Gianni Vattimo e Umberto Eco, entre outros . Interessou-se inicialmente pelas questões da metaliteratura, o que atraiu a atenção de Eugenio Montale.

De 1966 a 1969 esteve estreitamente ligado ao grupo da Internacional Situacionista, fundado por Guy Debord, com o qual manteve uma amizade duradoura.

Foi professor na Universidade de Salerno, entre 1976 e 1983. Atualmente está na Universidade de Roma Tor Vergata. Tem sido professor visitante em numerosas universidades na França, Dinamarca, Brasil, Canadá, Japão e Estados Unidos.

Dirigiu as revistas Agaragar (1971-3), Clinamen (1988-92), Estetica News (1988-95) e Ágalma - Rivista di Studi Culturali e di Estetica (desde 2000).

É autor de uma vasta obra, traduzida em várias línguas.

Filosofia

Sua produção filosófica reparte-se por quatro áreas principais, onde desenvolveu teorias radicais e inovadoras:

- o corpo como algo que sente;

- ritual sem significado;

- différance (neologismo homófono de différence , criado por Derrida e usado no contexto da desconstrução), como oposição pós-dialéctica;

- arte como categoria histórica.

O primeiro conceito está ligado aos aspectos do pensamento contemporâneo que se debruçaram sobre a reificação - um conceito com raízes em Marx - fetichismo sexual e sentimento impessoal.

O segundo está ligado às mais recentes investigações nos campos da antropologia e da história do ritual, focalizando o Império Romano e o Catolicismo.

O terceiro pertence a uma tradição filosófica que vai de Friedrich Nietzsche a Martin Heidegger, Georges Bataille e finalmente Jacques Derrida, com o seu conceito de desconstrução.

O quarto explora as condições históricas e sociais em torno do desenvolvimento e da apreciação das experiências estética e artística, delineando-se a partir de tópicos de investigação em Estudos Culturais e Estudos Mediáticos e relacionando-se com aspectos tratados por Theodor Adorno e Jean Baudrillard, entre outros.

Livros de Mario Perniola

1. Il sex appeal dell'inorganico, Torino, Einaudi, 1994, 2004, ISBN 88-06-16996-3.

The Sex-appeal of the Inorganic, trad. Massimo Verdicchio, London-New York, Continuum, 2004, ISBN 0-8264-6245-6.

Der Sex-Appeal des Anorganischen, trad. Nicole Finsinger, Wien, Turia & Kant, 1999, ISBN 3-85132-195-2.

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O sex appeal do inorgânico, trad. Carla David, Coimbra, Ariadne Editora 2004, ISBN 972-8838-04-2.

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(Tradução japonesa no prelo).

2. Contro la comunicazione, Torino, Einaudi, 2004, ISBN 88-06-16820-7.

Contre la communication, trad. Catherine Siné, Paris, Lignes/Manifestes, 2004, ISBN 2-84938-024-5.

Contra la comunicación, trad. Carlo R. Molinari Marotto, Amorrortu, Buenos Aires – Madrid, 2006, ISBN 84-610-9005-5.

Wider die Kommunikation, trad. Sabine Schneider, Berlin, Merve Verlag, 2005, ISBN 3-88396-213-9.

Contra a comunicação, trad. Manuel Ruas, Lisboa, Teorema, 2005, ISBN 972-695-633-1.

Contra a comunicação, São Leopoldo, prefácio de Manuel da Costa Pinto, trad. Luisa Raboline, Unisinos, 2006, ISBN 85-7431-211-8.

Iletisime karsi, trad. Durdu Kundakçi, Ankara, Dost Kitabevi, 2006, ISBN 975-298-228-X.

3. L'arte e la sua ombra, Torino, Einaudi, 2000, 2004, ISBN 88-06-14737-4.

The Art and Its Shadow, prefácio de Hugh J.Silverman, trad. Massimo Verdicchio, London-New York, Continuum, 2004, ISBN 0-8264-6243-X.

Die Kunst und ihr Shatten, trad. Anja Hilgert, Köln, Diaphanes, 2004, ISBN 3-935300-15-8.

El arte y su sombra, trad. Mónica Poole, Madrid, Cátedra, 2002, ISBN 84-376-1992.

A arte e a sua sombra, trad. Armando Silva Carvalho, Lisboa, Assirio & Alvim, 2006, ISBN 972-37-1087-0.

4. Del sentire, Torino, Einaudi 1991, 2002, ISBN 88-06-16254-3.

Do sentir, trad. António Guerreiro, Lisboa, Editorial Presença, 1993, ISBN 972-23-1690-7.

Tradução alemã, por Sabine Schneider, Berlin, Merve Verlag, no prelo.

Tradução espanhola no prelo.

5. La società dei simulacri, Bologna, Cappelli, 1980.

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E koinonía ton omoiomáton, trad. Paola Caenazzo, Atene, Alexandria Publ. 1991, ISBN 960-221-023-0.

6. Transiti. Come si va dallo stesso allo stesso, Bologna, Cappelli, 1985, prefácio do autor à 2ª edição, 1989.

Transiti. Filosofia e perversione, nova edição, prefácio do autor à 3ª edição, Roma, Castelvecchi, 1998, ISBN 88-8210-113-4.

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Pensando o Ritual. Sexualidade, Morte, Mundo, prefácio de Annateresa Fabris, trad. Maria do Rósario Toschi, com a introdução do autor, São Paulo, Studio Nobel, 2000, ISBN 85-85445-92-0.

Tradução chinesa de Lu Jie, Bejing, com uma nova introdução expressamente escrita pelo autor, Beijing, The Commercial Press, 2006, ISBN 7-100-04552-5/B_657.

7. Enigmi. Il momento egizio nella società e nell'arte, Genova, Costa & Nolan, 1990, ISBN 88-7648-109-5.

Enigmas. The Egyptian Moment in Society and Art, trad. Christopher Woodall, prefácio do autor à edição inglesa, London-New York, Verso, 1995, ISBN 1-85984-061-2.

Enigmes. Le moment egyptien dans la société et dans l'art, trad. Robert Laliberté et Isabella di Carpegna, prefácio do autor à edição francesa, Bruxelles, La Lettre Volée, 1995, ISBN 2-87317-037-9.

Enigmas. O momento egipcio na sociedade e na arte, trad.Catia Benedetti, prefácio do autor à edição portuguesa, Lisboa, Bertrand Editora, 1994, ISBN 972-25-0762-1.

Enigma. Egîputo, barokku, sen nen shumatsu, trad. Atsushi Okada and Tadashi Kanai, Tokyo, Arina Shobo, 1999, ISBN 4-7566-9957-X.

Enigmas. Egipcio, barroco y neobarroco en la sociedad y el arte, trad. Javier García Melenchón, Murcia, Cendeac, 2006, ISBN 84-609-9288-8.

8. Disgusti. Nuove tendenze estetiche, Milano, Costa & Nolan, 1999, ISBN 88-7648-321-7.

Ekel. Die neuen aesthetischen Tendenzen, trad. Nicole Finsinger, Wien, Turia & Kant, 1999, ISBN 3-85132-271-1. Edição espanhola no prelo.

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10. Dopo Heidegger. Filosofia e organizzazione della cultura, Milano, Feltrinelli, 1982.

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Estetika dvadesetog veka, trad. Drenka Dobrosavljevic and Marija Matic Radovanovic, Novi Sad, Svetovi, 2005, ISBN 86-7047-474-3.

Tradução japonesa no prelo.

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  • Joseph Fruechtl, Und dann heisst es wieder: Ich habユs doch gar nicht so gemeint, in Frankfurter Allgemeine Zeitung, 31 Marz 2006 (em alemão).
  • Rosa Maria Ravera, Introducciòn a Pensamiento Italiano Contemporaneo, Fantini, Rosario, 1988, pp. I-XLV (em espanhol).

Ligações externas

Página pessoal ( http://www.marioperniola.it/site/index.asp )

Carta de Guy Debord a Mario Perniola (http://www.notbored.org/debord-26December1966a.html )

Gary Aylesworth sobre Perniola (http://plato.stanford.edu/archives/win2005/entries/postmodernism )

Blog de Stephen Shaviro. Recensão a O sex-appeal do inorgânico (http://www.shaviro.com/Blog/?p=440)

O sex-appeal do inorgânico: Uma conversa entre Sergio Contardi e Mario Perniola ( http://www.psychomedia.it/jep/number3-4/contpern.htm )

Recensão a Pensando o ritual: Sexualidade, Morte, Mundo (http://www.sirreadalot.org/religion/religion/ritualR.htm )

Recensão de Sinnerbrink a A Arte e a sua sombra in ( http://www.film-philosophy.com/, 2006, issue n.2 The Body of the Image

Haroldo Ceravolo Serena, Entrevista con Mario Perniola, Ir à Roma antiga para entender o mundo moderno, jornal O Estado de S.Paulo, 3 dezembro 2000. (http://www.italiaoggi.com.br/not12/ital_not20001205c.htm )

Ágalma. Rivista di Studi Culturali e di Estetica (http://www.uniroma2.it/agalma/)

Blog “Cosa che sente” (http://cosachesente.splinder.com/)

pdf Search Engine - Para pesquisa de livros, artigos...

E-book pdf search engine
Caros amigos, existe um site chamado PDF Search Engine onde é possivel fazer buscas de livros, textos e artigos em pdf. Entrem, confiram e façam suas buscas. Testei com Walter Benjamin e deu certo como vcs podem comprovar no printscreen que fiz do site.


Canal ATOPOS - Entrevista de Kerckhove

O Centro de Pesquisa ATOPOS (ECA/USP) entrevista o pesquisador Derrick de Kerckhove, diretor do McLuhan project, a respeito da pele da cultura e da inteligencia conectiva. Entrevista realizada em 02/09/2009.







Prof. Dr. Massimo Di Felice fala sobre o Ciclo ERA DIGITAL

O Prof. Dr. Massimo Di Felice fala sobre o Ciclo ERA DIGITAL, idealizado pelo Centro de Pesquisa ATOPOS (ECA/USP). O Ciclo consiste em encontros com pesquisadores renomados, mesa redonda, comunidades virtuais e publicações para promover interatividade entre pesquisadores e vivenciadores do digital.


Podcast - Aula 03 de Setembro

Segue o link para fazer o download do podcast da aula do dia 03 de semtembro de 2009.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Derrick de Kerckhove

Uma entrevista feita dia 25 de agosto.



http://www.scribd.com/doc/10325844/Derrick (infelizmente não dá pra fazer download, mas é o escaner do jornal)


Entrevista do dia 01/09, quando foi a aula no Sesc:







A Questão da Técnica

Link para o texto de hoje: Aqui.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009